Não, não discorrerei sobre a filosofia tratada por Platão... O fato é que tenho duelado com minhas próprias questões. Carrego uma mistura de filosofia e poesia muito pessoais para conseguir argumentar sobre transcendência de ideias do plano da matéria...
Sou uma matéria que não se aprende em livros... Ah, não era isso?
É provável que as afeições contemplativas sejam possíveis de explicações pelo viés psicológico, inclusive. A situação é que em meu universo não encontro as respostas que gostaria, quando (ou quanto?) ao menos não sei as perguntas...
Sou idealizada e idealizo, quase uma constante. Tenho uma frequência cardíaca que costuma parar - morre-se por segundos... Em minha essência sou amor, sim, o amor também uma questão digna de nota aos filósofos... Mas o amor me tem sido tão complexo, tão singular, deixaria qualquer ser mais racional em estado de perplexidade (ou não?). Isso para esboçar que, se em essência sou amor, em ausência sou confusão... E essa bagunça arrumo sozinha, não há sublimação: caminho sobre sentimentos e alguns descubro serem navalhas!... Sangro e isso é ser comum - finda qualquer idealização...
Eu transpiro poesia, não porque trabalho a palavra... Eu a engulo e, quando não a cuspo, transpiro incessantemente... Por isso, não poderia receber o amor que mencionei antes... Esperava, como de fato o é, a idealização, ser o mote poético de alguém... Sou coberta por perfumes raros, depois preciso seguir quase seca... E o que vem depois? Uma chuva a molhar-me, e eu gosto!...
Quando prevejo, estou forte? Errado. Admiro a possibilidade de me permitir estar enganada, ser tocada e tocar... A frustração prevista vem com um bonito laço de cetim, pede-se para ser desfeita, vou adiando o desembrulhar... Então, desembrulho e eu mesma também me desembrulho!... Fico menos poesia, embora a essência esteja ali, fico um pedaço, um pedaço de carvão em brasa que pede por um abraço, mas queima... Meu presente é inevitável... Sim, mais um platonismo!...
Tu brincas com as palavras maravilhosamente.Elas saem fácil de tu! Bem legal! bjs, chica
ResponderExcluirOi, Chica!
ExcluirObrigada!
Eu escrevo o que sinto! ;-)
Beijo grande! =)
Sendo você carvão em brasa,
ResponderExcluirtodo o seu corpo calor ardente
aquece com amor quem abraça
sem queimar apaixonadamente!
Gostei,fica menos poesia,
mas não perde o calor
arde de noite e de dia
no seu corpo a chama do amor!
Tenha um bom dia cara poetisa Nadine, um beijo,
Eduardo.
Oi, Edu!
ExcluirAh, belo!
O amor, o amor sempre está "lá" de algum modo!...
Beijos! =)
As frustrações amachucam a alma e dilaceram o coração.
ResponderExcluirBeijinhos
Maria
Oi, Maria!
ExcluirSim, a frustração fere e dificilmente algo cura!
Beijos! =)
Cara Nadine, és um vulcão em efervescência...
ResponderExcluirAmiga, contarei aqui, em poucas palavras, algo que vivenciei , há mais de quarenta anos, portanto, faz tempo...
Acho, que durante uns dois ou três meses segui uma menina, ali na Rua da Praia, desde Praça da Alfândega até a Galeria Chaves, de segunda à sexta, sempre por volta das 19 horas; eu a seguia, sem querer ser visto, movido pela paixão, mas um dia ela sumiu para sempre.
Um abração. Tenhas uma boa noite.
Oi, Dilmar!
ExcluirAh, que delícia ler um depoimento seu!...
O platonismo rende assuntos intermináveis... E, muitas vezes, nos cobrem de mistérios (podem doer ou virar história)...
Grata!
Beijos! =)
OI NADINE
ResponderExcluirpode parecer confuso pra alguns, mas a sua intensidade me é pertinente porque também a vivo todos os dias. Não é fácil, mas é maravilhoso quando a gente a aceita e passa a tê-la como um viés tipo como privilégio dado pelo universo *-*
beijo
beinghellz.com
Oi, Hellzinhaaaa!
ExcluirBom encontrar essa sintonia rara!...
Tenho procurado enxergar como privilégio também!
Beijos! =)