segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Soneto Unigato

(Foto retirada do Adobe Stock)


 
Retirar em si mesmo a inspiração,
Tua verdade, o poder de ler mentes!
- E ser, depois d’algum miado, canção,
Notas guiadas que são clarividentes!...

E da yoga, que venha a meditação,
Enquanto ensina e escuta aos clientes,
Ronrona nas pausas, desenha a ação
- Mediará a própria vida complacente.

Então fico pensativa: ele existe?
Sei que com ele não há ser triste
Qualquer que pereça d’algum tédio.

Risadas e livros brotam d’ alma,
E o felino mágico nos acalma
- Deve ser esse o teu mais doce remédio?