terça-feira, 30 de agosto de 2011

Curta o curto XXXI

Day after day é regador,
Já que amor é jardim...
Flor não é adorno de janela...
Tampouco fica [em] solitário à mesa...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Resenha: Um Artista da Fome - Franz Kafka

(Imagem retirada do Google)




 Enquanto meio de expressão e operação construtiva, o conto “Um Artista da Fome” é o indicado hoje. Franz Kafka soube, brilhantemente, trabalhar com imagens assumidas e recodificadas pelo discurso, originando um conjunto de elementos de apreensão muitas vezes difícil, dada a complexidade presente em sua obra.
Quando Franz Kafka expõe um jejuador profissional “trabalhando” e sendo admirado por algumas crianças:
“Maravilhando-se ante o homem pálido, de costelas salientes, que vestia justas calças negras e não tinha sequer uma cadeira, sentando-se na palha espalhada no chão (...) estendendo de vez (em quando) o braço através das grades, para que verificassem como estava magro” (KAFKA, 2007, p.3).
 Deparamos-nos, neste trecho, com a descrição do estado físico em que se encontrava o jejuador, atendo-se ao uso de expressões adjetivadas: “homem pálido”, “costelas salientes”, “justas calças negras”, para exprimir e destacar a situação do mesmo, assim como a ideia de condição inferior, buscada por si próprio. 
Kafka propõe até mesmo a desumanização do que, em uma visão exterior, seria humano, tanto é que coloca o jejuador em uma situação inferior, e porque não, animalesca, por ser portador de uma significação maior. 
O ABSURDO na obra de Kafka ganha dimensões sensoriais e emocionais...
Recomendo!

Nadine Granad.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

"Ele" gosta desgostando...

(Imagem retirada do Google)
"Ele" não gosta dos poemas dirigidos...
(que fatalmente capta...)
... Mas será que à direção não têm atalhos ou desvios?
Será que não é um pouco de tudo?
Ou uma das minhas pitadas que muito temperam?

"Ele" não gosta de manha...
... Mas eu gosto das manhãs ao seu lado...
Será que é manha querer todas as manhãs?
Ou uma das minhas crises de TPM?
(fatalmente capta!)

"Ele" não tem paciência...
... Mas eu espero... e quase uma vida...
(capta?)
Será que ele tem pressa para viver e não para me vi-ver?
Ou eu quem não sinto sua ubiquidade?

"Ele" não gosta de pessimismo...
... Mas a insegurança, por vezes, não é gasolina?
Será que o não saber e esperar que saiba é temer?
Ou eu sou covarde porque sou um não-saber?
(captura.)

... Eu gosto d"Ele"...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Curta o curto XXX

Engraçado como 5 minutos podem ser 30,
Como também podem ser 1...
... A saudade toma mais tempo...
O ausente consegue roubar, à distância, mais que 30 dos 5 
- E eu não acho graça!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Curta o curto XXIX

O mesmo bordão usado para mais de dois,
não deve passar de um mero borrão?
Ou um mesmo bordão - dito a terceira pessoa,
não deve passar a borracha por cima?!