sexta-feira, 30 de setembro de 2016

(Para sair da Fossa III)




Música: Deixe Estar (Compositor - Tó Brandileone)
Interpretação: 5 a Seco

Letra:

Nunca vi chorar tanto por alguém que te não quis
Deixa estar
Que ele vai voltar louco para te ver,
Então verá,
Que você cresceu
Que apareceu, tem seu lugar,
E hoje está louca para sair
Sem saber que horas vai voltar.

Refrão (2x)
Eu quero mais é te ver na pista
Da vida, dançando sem parar
Eu quero mais é sumir com as pistas
De onde ele foi parar.

Se ele não ligou, nunca te escreveu
Não vai prestar.
Chega aqui que eu vou te falar
O que você sempre quis ouvir.
Deixa isso pra lá, que você não pode ficar assim
Põe um fim.
Que ele vai voltar louco pra te ver,
Então verá...

Refrão (3x)
Eu quero mais é te ver na pista
Da vida, dançando sem parar
Eu quero mais é sumir com as pistas
De onde ele foi parar

Nunca vi chorar tanto por alguém que não te quis,
Deixa estar

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Curta o curto LIX

A piada de outrora agora é um funk... tutututututututututu/ritmo, tututututututututu/mesmos versos, chiclete mental que ataca a azia...

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Mimos que recebi... II





Mimos que recebi... I

Seguem alguns mimos que tenho recebido... Desculpem a ausência de créditos (com as redes e sua agilidade, muito se perde)... Coloco-me à disposição para atualizar ;-)




segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Microconto III

Na sexta-feira à noite... Ou seria sábado?
O happy hour começou...
Enquanto ela sente seu peito em chamas, tem a certeza de que a previsibilidade dele o levou a refrescar-se na cerveja, dar risadas, triunfar no samba...
Afinal, quem decide sai desfilando... quem é in-decidido, sangra...
Se ela pudesse escolher teria trocado de lugar, teria não dado a chance (ou teria a aquisição da decisão), teria não escolhido as mentiras coloridas em poemas... Mas o dia começou... e, afinal, a ressaca é de quem?

domingo, 25 de setembro de 2016

Há de valer sem pena...



Os sentimento verdadeiros perenes, peregrinam...
As veias sambamrodeiam sob a pele
- Mas são um livro aberto nos gestos!...

As lágrimas que corriam
(hoje apertam o passo),
A bronquite inesperada
(esperada pelo cigarro e bolor),
A falta de ar... consequências de boa amizade:
Mas péssimo amor!...

Os cuidados médicos necessários,
que pouco a pouco hão de abrir espaço:
à cura íntima, já que a alma é maior que as inconsequências...
Sou de baixa estatura, mas ocupo espaços que nem sempre podem oferecer!...

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

A saudade perdoa - por Fabrício Carpinejar

A saudade já é perdão. Sentir saudade é desculpar.
Se você vem sentindo saudade é que esqueceu, é que não guardou mágoa, é que superou o ressentimento, é que dispensou a vingança, é que resolveu por dentro, com a quietude da esperança.
Quando a saudade chega não adianta mais impor regras e mandar embora. Acabaram o jogo, o blefe e as cláusulas minúsculas.
A saudade é um convite irrecusável. É um apelo. É uma passeata de pássaros.
Com a saudade, você aceitou a retratação - dita ou o implícita.
Saudade revoga prazos, ordens, ditames, censuras.
Não tem como exigir mais nada, não tem como reivindicar mudanças.
É admitir a volta sem explicação. É admitir o retorno sem contrapartida.
Saudade é um golpe de estado. Abole o que foi estabelecido antes.
Saudade é o domínio da pele, é a preponderância do cheiro, é a emoção desmontando a hierarquia das palavras.
A saudade é recompensa por seguir amando diante das inconstâncias, é a vitória do acertos sobre os defeitos.
Saudade é o fim da culpa, é o desejo livre.
Saudade é um vontade com juros: abraçar com as pernas, machucar com o beijo.
Saudade é serenar o travo, beber o seco.
Saudade é se despedir do sofrimento e ficar com a lição da cicatriz.
É respeitar a imperfeição, não precisar consertá-la para seguir inteiro. É respeitar a falha, não recorrer às mentiras para corrigi-la. É respeitar a ausência, jamais ocupar a cadeira porque está vazia.
Saudade é quando morre a idealização para não morrer o amor.
Somente o orgulhoso não é capaz de sentir saudade. O orgulhoso não avança nem anda para trás. O orgulhoso senta em cima do coração.

Publicado no Blog do Jornal O Globo / Coluna Semanal / 22.09.2016
Disponível no blog do escritor, aqui.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Minha visão de resiliência...

(Imagem retirada do Google)


Não sou resiliente... isso é claro... visível e palpável...
O termo pode ter origem em Física, mas em coaching ganhou asas...
Não volto ao meu normal, simplesmente não sei qual é o meu normal!
Sabes o que é coaching? Se para você está clara a resiliência, para mim está claro que o melhor é planejar e liderar a própria vida!...
Prefiro ficar com a inconstância de não saber quem sou, mas com a certeza do que sinto - a ficar com a razão de um sucesso por vezes ilusório!...
O travesseiro da NASA é resiliente!... Eu ganho as marcas que nunca sumirão... Eu cedo às pressões para um dia aprender, não somem... estão lá, vivas, com lágrimas, ansiedades, permeadas por sonhos!... 
... E é bom lembrá-las... Não preciso mudar porque sou o que sou... Preciso de coragem para escolher!... Permitir-me... Ao aceitar-me aceito escolhas e conseguirei ficar com as minhas!...
Não preciso recuperar-me da dor... eu mesma, sozinha, por mim, ao amar-me mais abro-me à vida... Sem desejar lucros que um dia acabam, mas com a certeza de que o sentimento verdadeiro, de que minhas ações são consequências de minhas palavras e diante delas bebo o sucesso que treinamento nenhum é capaz de ensinar!

Microconto II

Então o dia virou noite e a noite virou dia... As pessoas não sabiam mais se iam ou vinham...
Quando, sorrateiramente, aconteceu o eclipse!... A valorização do antes aconteceu depois... a vida é um sopro que derruba ou afaga...

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

(Para sair da Fossa II)


Por enquanto - Renato Russo   (vídeo do filme)        
           
Letra:
Mudaram as estações
E nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Está tudo assim tão diferente

Se lembra quando a gente
Chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber
Que o pra sempre sempre acaba

Mas nada vai conseguir mudar
O que ficou
Quando penso em alguém, só penso em você
E aí então estamos bem

Mesmo com tantos motivos
Pra deixar tudo como está
E nem desistir, nem tentar
Agora tanto faz
Estamos indo de volta pra casa

Cansei de viver o menos...

Eu sou mais,
Sinto que sou,
Tenho certeza que sou, embora as incertezas geralmente me assombram...

O incerto está na subtração de números inteiros:
Um deles ilude-se que é mais, o outro abre espaço...
Quando deveriam somar!...

Cansei de ser menos... mais e menos... sou mais...
E para somar é preciso dividir!...

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

(Para sair da Fossa I)


Música: Liberdade (Marcelo Camelo)                        

Letra:

Perceber aquilo que se tem de bom no viver é um dom
Daqui não, eu vivo a vida na ilusão
Entre o chão e os ares, vou sonhando em outros ares
Vou fingindo ser o que já sou, fingindo ser o que já sou
Mesmo sem me libertar, eu vou

É, Deus, parece que vai ser nós dois até o final
Eu vou ver o jogo se realizar de um lugar seguro
Seguro de que vale ser aqui
De que vale ser aqui onde a vida é de sonhar
Liberdade

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Uma caixinha de fósforos...

Um fogão com acendimento automático
- e sou uma caixinha de fósforos!...
A comida esfria, a energia acaba,
E é mais fácil desistir?

A fraqueza é a falta de franqueza,
O fogão nem sempre está apto,
As bocas nem sempre acendem,
 - e a caixinha de fósforos é utilizada!...

Depois comprado o Cooktop,
Depois que a comida virou gourmet,
Depois que o chef aperfeiçoou-se:
- a caixinha de fósforos molhou!...

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Microconto I

Conto do Sapo

O príncipe, então, não gostava de beijá-la... Ela ficou para sempre a princesa-que-não-era e o príncipe foi em busca de outra... Seus lábios eram exclusivos até que encontrou uma rã venenosa por quem se apaixonou e acabou virando um sapo boi!...
E a princesa-que-não-era? Descobriu que não precisava dele para ser e que não ser beijada viraria espada para governar!...

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Algumas tristezas pseudoamorosas...

  • Ter o coração partido por querer ser inteira...
  • Não ter mais o melhor amigo e ao mesmo tempo ter só a amizade...
  • Não poder estar nas dores do outro porque o outro quer sua própria alegria...
  • Não poder escolher, desistir por não poder resistir...
  • Ter de repensar planos, refazer a vida por falta da vida...
  • Saber que "minha história era mais bonita que a de Robinson Crusoé..."

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Desabafo: Poesia de uma aluna...




Recebi uma cartinha de uma aluna esses dias, acompanhada de chocolates...
Entre lágrimas e o aroma doce, li que a vida precisa de todos os fenômenos naturais, as chuvas, os dias quentes, os dias frios, tudo é importante e ensina a valorizar - como aprendizado... Encerrava dizendo que eu era o Sol... Que um dia brilharia novamente após a tempestade!...
Bom, a poesia ali em palavras tão honestas, tão meigas, não me permitem mentir: o Sol é a Vitória... Sinto desapontá-la, mas sou apenas um vegetal que, felizmente, começa a fazer fotossíntese graças a ela!...
Eis que além disso, a aluna sugeriu-me um filme: Comer Rezar Amar... longe de torcer o nariz, de criar pré-conceitos ao lidar com uma versão de um best-seller (que nunca li e que não faz meu gênero) assisti até o final... Não consegui deixar de prestar atenção em várias frases, que compartilho abaixo, além de notar que a protagonista não sou eu... Eu sou a pessoa que surge como obstáculo, que pode impedir a Liz (Julia Roberts) de se encontrar... Sou o namorado que gosta de meditação, que se envolve com facilidade, que assusta, e de repente também disse isso, sem perceber, com gestos, não sei: "Dai a gente poderia passar a vida inteira junto… infelizes, mas felizes por não estarmos separados.
Bom, são mais alguns devaneios... O fato é que também preciso me encontrar!...


Frases:

“A gente precisa ter o coração partido algumas vezes. Isso é um bom sinal, ter o coração partido. Quer dizer que a gente tentou alguma coisa.”

“Todo mundo fica assim no começo de uma história de amor: quer felicidade demais, prazer demais, até adoecer.”

“Aprenda a lidar com a solidão. Aprenda a conhecer a solidão. Acostume-se a ela, pela primeira vez na sua vida. Bem-vinda à experiência humana. Mas nunca mais use o corpo ou as emoções de outra pessoa como um modo de satisfazer seus próprios anseios não realizados.”

“Melhor viver o seu próprio destino de forma imperfeita do que viver a imitação da vida de outra pessoa com perfeição. Então agora comecei a viver a minha própria vida. Por mais imperfeita e atabalhoada que ela possa parecer, ela combina comigo, de alto a abaixo.”

"Equilíbrio é não deixar uma pessoa te amar menos que você merece."

domingo, 4 de setembro de 2016

Curta o curto LVIII

As flores que recebi juravam ser bálsamo...
Mas permaneceram apenas espinhos...
- Mentiras são pétalas que o vento leva...
Dói espetar os dedos!