sexta-feira, 17 de abril de 2009

EU VI UM PRÍNCIPE...


Em uma janela não palpável vi um príncipe...
Nunca fora sapo, já veio para realeza...
Não tem cavalo branco, castelo...não é todo ficção, perfeito...
Mas permite que os outros possam somar... o príncipe é humano.

Eu vi um príncipe... não muito alto... não tão forte...
Na medida exata para caber um coração encantado... encantador...

Eu vi um príncipe... e não era sonho de menina...
Era gente... ainda que de longe afirmo: real...
Sem coroa, mas de mente tão luminosa quanto pedras preciosas lapidadas...
Príncipe... suas pedras... têm uma soberana... admiro-a... afortunada és...

Príncipe, é, eu vi e ouvi... seu canto não adormece dragões ou desfaz maldições...
Ao menos que seja a maldição de um coração petrificado...
Seu canto rompe barreiras de terras longínquas e acalma almas conflituosas...
Dom majestoso!

Fascinou-me... o príncipe que vi...
Não posso alcançá-lo...
Falta-me sangue nobre... falta-me altura...
Ele já está completo... já possui principado...
Mas ainda assim admiro-o... dedicando-lhe esses humildes versos...

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