quarta-feira, 23 de maio de 2018

Já não há olhos...

(Imagem retirada do site: https://www.fatosdesconhecidos.com.br)



O homem que já não a lia mais,
Alia-se ao cântico esquecido,
Sua voz já não ecoava,
Canções eram sussurros no estrangeiro...
Quanto mais sumia, mas eram apagadas,
E as lembranças que não ocorreram
Seguiam-na em tantas andanças,
Surgiam nas pegadas do hipotálamo...
Ah! Amor ao anil apagou-se,
Derradeiro sentimento assassino,
Ora a matava de fome,
Ora a trazia ao limbo...
Ficaste senil ou foste aquilo que (a) partiu!


28 comentários:

  1. Sabe Nadine, sinto uma absoluta admiração pela sua arte de fazer poemas com a grandeza e amplitude de interpretações que lhe são peculiares! Sempre fui um chorão assumido e ao ler este seu poemas meus olhos lacrimejaram e na garganta senti aquela sensação de fechamento da glote.
    Como em tão poucas linhas você conseguiu narrar a épica história de um amor?
    Um abração carioca.

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    1. Paulo,
      Ah, sem palavras... Quando toco alguém assim, sinal de que algo está certo aqui!...
      Muito obrigada!

      Gosto demais de teus textos!
      Beijos! =)

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  2. Que bom te ver e trazendo essa bela poesia, com a triste constatação como inspiração! bjs, tudo de bom,chica

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    1. Chica,
      Sempre doce tua presença!
      Muito obrigada!

      Beijos! =)

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  3. Interrompida a sua libertação,
    jamais o poderá ser por alguém
    não terá fim a sua imaginação
    ela voa no vento como ninguém?

    Tenha uma boa noite amiga Nadine.
    Um beijo.

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    1. Edu,
      Nunca sei como agradecer esses presentes!
      Teus versos, gratidão!

      Beijos! =)

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  4. Você é demais, Nadine! Que versos! Quantos sentidos profundos e gritantes. Sou fã, viu? Já sabe, mas vale reforçar.

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  5. Oi, Nadine!
    Primeiro poema seu que leio e já virei fã!
    Beijos
    Balaio de Babados

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    1. Oi Luiza,
      Muito obrigada pela leitura e delicadeza!

      Beijos! =)

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  6. Não raro é de alguém ausente a presença que mais se sente.
    GK

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    1. Gugu,
      Raras são pessoas que poetizam muito no pouco, no oco do mundo tem troco bem dado!

      Beijos! =)

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  7. Uma poesia bonita mas tem uma tristeza que nos comove.
    Um abraço.
    Élys

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  8. Parabéns pelo seu poema, é apenas excelente!
    A sua inspiração é notável.
    Bom fim de semana, amiga Nadine.
    Beijo.

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    1. Jaime,
      Agradeço muitíssimo as palavras que deixaste!
      Tenha uma linda semana!

      Beijos! =)

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  9. O tempo, tem tempo certo
    De fazer acontecer.
    Esquecer ou ser liberto
    Do que tanto faz sofrer,
    É vida até morrer.



    Beijo
    SOL

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    1. SOL,
      Ah, que delícia de versos!

      Morreremos e viveremos, enfim! No fim... Por fim. Porvir.

      Beijos! =)

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  10. A tristeza e nostalgia de uma amor que se apagou.
    Maravilhoso poema
    Beijinhos
    Maria
    Divagar Sobre Tudo um Pouco

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  11. Haverá sempre olhos, assim do outro lado os queiram ver.

    Um beijinho, Nenad :)

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  12. Eu adoro os seus poemas. Transmite uma sensibilidade singular.
    Cala-se, através do tempo - o que não foi permitido efetivamente existir.

    Uma belíssima semana.
    Beijinhos.

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  13. Oi Nadine,
    Colocou-me para escanteio
    Estou doente, melhorando aos poucos, quase morri.
    Adoro seu escritos
    Beijos
    Lua Singular

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    1. Oi, Lua!

      Jamais... Precisei me afastar!

      Obrigada, sempre!
      Beijos =)

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  14. Memórias, lembranças perdidas, amores passados, saudade...belo e profundo poema.
    ps. Carinho respeito e abraço.

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