terça-feira, 1 de agosto de 2017

Perguntas e respostas, ou sobre a dialética da teima

Perguntou se havia amor nas asas,
Sorrindo torto e com olhar reto.
Respondi com olhar torto e sorriso reto
Que as asas estavam em meu amor.

Alcancei algumas estrelas d'um céu,
Sem endereço, sem retorno.
Enquanto ficou na rua de pedras,
Com nomes, com duas vias.

Gritou por mim em seu infinito,
Respondi que não voltava ao fim.
Chorei por decolar sem ar,
Riu por ficar e respirar.

Para escutar:


37 comentários:

  1. O sentimento que eis imerso muito flerta com o seu inverso.
    GK

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Gugu!

      Honra ter um verso seu em meu universo!

      Beijos! =)

      Excluir
  2. Oi poetisa,
    Lindo demais
    Beijos no coração
    Lua Singular

    ResponderExcluir
  3. As asas estavam no amor. Ficou tudo dito, mesmo alcançando as estrelas do céu... Muito belo. Gostei da música.
    Um beijo, minha Amiga.

    ResponderExcluir
  4. Sorri por ler uma poesia tão genuína e tão apaixonante.
    Voei junto nas asas de cada verso e de casa palavra.

    Beijinhos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Aline!

      Ah, muito obrigada!
      És sempre bem vinda ao voo nosso de cada dia!

      Beijos! =)

      Excluir
    2. Eu sei disso.
      Por isso, sempre volto.

      Beijinhos.

      Excluir
  5. Oi Nadine,
    Você é muito gentil, pois você é a escritora e eu brinco que escrevo
    Beijinhos
    Lua Singular

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Dorli!

      Trata-se de sentir!... Sinto sua alma em suas linhas e, por isso, não minto: gosto de como escreves!
      No fim, todos nós brincamos com as palavras!

      Beijos! =)

      Excluir
  6. Nas asas do amor,
    quem nelas consegue voar
    foi nas pétalas duma flor
    que o amor foi pousar...

    Nelas encontrou a resposta,
    em silêncio sem perguntar
    jamais o deixou ir embora
    não sei, mas posso pensar!

    Tenha uma boa noite cara amiga poetisa, Nadine, um beijo,
    Eduardo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Edu!

      Eu sou um ser pensante,
      Não paro um minuto,
      A mente é viajante,
      Conduz-me ao absurdo.

      A resposta que menciona
      Está mesmo em uma flor,
      De pétalas que tencionam
      Exalar sutil amor!...

      Muito obrigada pelos versos!
      Beijos! =)

      Excluir
    2. De muito bom grado aceito,
      com amizade a sua resposta
      porque, você escreve direito
      mesmo que a linha seja torta!

      Excluir
  7. NADINE,
    o amor além de ter asas aguarda sempre o momento certo para voar de forma perene, diferente da paixão que voa a qualquer hora e geralmente, caiu muito rápido.

    Um abração carioca

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Paulo!

      Sim. E também voamos por amor e, às vezes, não voltamos!

      Muito obrigada pelo doce olhar!
      Beijos! =)

      Excluir
  8. Lindíssimo Nadine! Passarei mais por aqui. Um beijo

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Luiza!

      Sua presença é de luz! Muito obrigada!

      Beijos! =)

      Excluir
  9. Oi Nadine
    Que tenha uma noite cheia de amor, mesmo que seja em sonhos.
    Beijos
    Lua Singular

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, LUA doce!

      Muito obrigada! Que ao acordar, possamos ainda sonhar!

      Beijos! =)

      Excluir
  10. O voo que o amor proporciona é diferente de todos os outros, além de diferenciar-se ainda de acordo com o tipo de amor. Embora uma coisa seja unânime: todas as sensações são maravilhosas <3

    beijo
    www.beinghellz.com.br

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Hellzinha!

      Sim, concordo e assino!
      Muito obrigada!

      Beijos! =)

      Excluir
  11. Uau! Que versos de tirar o ar, Nadine! Bonito de amar!
    Um cheiro!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Carlos!
      Muito obrigada!
      A arte de amar é dominar a respiração!

      Beijos! =)

      Excluir
  12. Fases..., eis a dialética, o necessário e emergente acaso, que cobra a transformação da transformação, a critica da crítica crítica, que acomoda mas desarruma, desestrutura e conforta; faz querer estar junto mesmo não estando. Para o prazer de lutar o processo é o caminho, embora, carente de desvios... Cacé.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Cacé!

      Uau, uma aula de Filosofia!
      Muito obrigada!

      Beijos! =)

      Excluir
  13. Que lindo poema Nadine, acompanhado de uma boa música assim que é bom rs! beijo

    ResponderExcluir
  14. Olá Nadine
    Obrigado por me seguir, pois só assim cheguei ao seu blogue.
    Li alguns poemas e fiquei encantado com a sua poesia. Parabéns pelo talento que as suas palavras revelam.
    Bom fim de semana.
    Um abraço.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Jaime!

      Poxa, muito obrigada!
      Adoro seu blog!

      Boa semana!
      Beijos! =)

      Excluir
  15. O Amor voa direito
    No meio das entrelinhas.
    O que for torto, é defeito.
    O Amor puro, estrelinhas.

    Beijo
    SOL

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, SOL!

      Obrigada pelas estrelinhas deixadas em minhas linhas!

      Beijos! =)

      Excluir
  16. De longe eu vi a cena,
    intrépida e peculiar.
    Vi os olhos e sorrisos.
    Vi o duvidar.
    Vi o amor cantando hinos e o adeus, de backing vocal, a acompanhar.
    Ele era amador.
    Cantou mais alto que o amor e a segunda voz tomou seu lugar.
    No meio da rua, fiquei silente.
    Vi o amor voar.
    vi o amor ficar.
    Dei meia-volta e sorri.
    Vai que é contagioso...
    Saravá!

    ResponderExcluir
  17. Hahaha...
    Oi, Alexandre!

    Adorei o poema que deixaste!
    Muito obrigada!
    Saravá!

    Beijos! =)

    ResponderExcluir

... Falta a sua pitada!...