quinta-feira, 29 de março de 2012

Em um banco de ônibus...

(Imagem retirada do Google)


Atrás do banco,
Escrito em letras garrafais
(ou após garrafadas):
"Ovivando meu amor eterno e que não separará".
Ri do nome e do eterno que pode, ou não, separar...
Engulo a risada, declaração é música, é réquiem...
Próxima parada,
Rapaz com aparelho sonoro coletivo.
Nova escrita, dessa vez no vidro:
"O Diguinho assasino geral".
Interessante a imagem: sinos assados,
Não há erros... 
Depende do contexto ou com-texto?
Sem-texto mesmo... 
... Fiquemos com agentes letais que distraem-nos em nossos percursos.

6 comentários:

  1. Esses escritos hilérios nos inunda a paisagem urbana!Infelizmente!

    ResponderExcluir
  2. Escrito em letras garrafais/
    (ou após garrafadas... rsrs, muito bom teu poema, bastante criativo, sagaz. Bjo

    ResponderExcluir
  3. A poesia se rende às atribulações do dia:
    Por suas palavras e por esses escritos "quase" anônimos... rss

    Belo, Nadine!!

    ResponderExcluir

... Falta a sua pitada!...