domingo, 25 de abril de 2010

Traga água doce!...



Eu sabia que ele viria!...
Não, não havia a certeza,
O saltitar no peito e entusiasmo das mãos
- que teimam em pentear-me e perfumar-me... e "mes" de nós...

Eu queria que viesse!...
E do desejo do querer acredita-se,
Banha-se, troca-se...
Roupa de festa para a fresta da porta 
- que teima em não abrir!...

E atesta-se, contesta-se, manifesta-se:
Ainda nem um sinal!
MAS ele vem!
Pernas inquietas... e "ses" de mim...

Nada... nada... o nada é algo...
O algo é preencher...
Lacunas assustam-me...
Logo... salve o lago de sentires
- que teima em deixar-me boiar!...


Sê nosso esse lago!

8 comentários:

  1. Vanessa:

    Sim, sim!... Quase um milho no óleo...

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  2. Nadine...
    nada como sensação...sensações...
    belo texto
    Beijo
    Leca

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  3. Que sensível poema!

    Obrigada pelo comentário em meu blog =)!

    Beijo.

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  4. Lara:
    Obrigada por trazer sensibilidade ao meu ;)

    Beijos

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  5. "Roupa de festa para a fresta da porta
    - que teima em não abrir!..."

    Eu amei esse poema. Admiração profunda por tudo que me conduz à expectativa. À dissonância. Bem, eu nunca disse que sou normal. rsrs

    Bjs, Nadine, um bom fim de semana, e inté!

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  6. Ju:

    Agradeço por não ser normal!... rs

    Um lindo fim de semana para você!!!

    Obrigada!

    Beijos =)

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... Falta a sua pitada!...