sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Não sei... quero que seja!



Seguro a luz do dia;
Escorre-me pelos dedos;
Fuga do que se quer deter;
Anseio que conduz no breu.

Incautos caminhos;
Voz áspera, berros inaudíveis...
Ecos nas trilhas de arautos;
Ouvidos nem sempre eficazes.

Névoa densa e baixa;
Propensa ao não ver;
Faixas a ocultar trilhas;
Mãos a tatear texturas.

Contruindo imagens do cerne...
Constatando o não-segurar...
Impressão incerne da dúvida...
Há censura de duelos - vence-se o sentir!

Rudimentos cinzelados;
Cuidados que juvenescem;
Encanto da qual se quer ser parte e todo...
Desconheço, todavia aspiro!...

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