quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O que poderia ser sentido... no ilogismo dos ventos


Dia gélido... e dedos quentes a digitar
Palavras de camomila espargem
Quisessem acalmar meu ser a gritar
Pudera ver-te em minha vida, folhagem.


Incessante luta do pensamento...
Não, já não te esqueço... audaz tormento.


A insônia apontando você
E o coração aqui... tão dentro...
Resignado... perdido... sem a busca do porquê.


Sou fragmentos a bombear... o que se divide
Dia infindável... a fragilidade... esta incide.


Dolorosamente recrio a luz que você segue...
Num devaneio , vida de todas as cores...
Tinjo passos monocromáticos que te perseguem
Colorir, modificar... adornar meus não amores.


As luzes se apagam... dormir, não conseguiria
Tateio lembranças do que poderia...


Sentir que será nosso esse chão multicor...
O relógio canta minha hora, caminho
Camomila atua... sonífero de doce odor
Repouso dúvidas: você... sozinho.


Nômade de emoções atiradas ao vento
Residências longe da felicidade... sem rima final...
Sou apenas
[reticências...

4 comentários:

  1. Aí, como pesa este escombro de amores já idos que ainda sim ensistem em ficar.

    Magnifico!

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  2. Obrigada Sidnei!!!
    Adorável visita ;)
    Sim... pesam amores que se foram...
    Pesam amores que ao menos SE permitiram ser...
    Abraços!!!

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  3. Enfim conclui-se que pensam os amores, que foram amores...os que não o foram o vento leva.

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  4. ... que assim seja!!!
    ;)
    Gosto das 'trocas'...
    Obrigada!!!

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... Falta a sua pitada!...