sábado, 1 de agosto de 2009

Do amor que não (se) parte...



A lua me incita e saio da gruta gélida
Sigo descendo por ruas nunca dantes percorridas
Passos largos para esquecer o que não há...

Do olhar para fora: apenas miragens
Do olhar para dentro: sonhos caramelizados

Eis meu par... Convite para dançar ao som de grilos
Enfrentamos olhares de serestas prontas

A lua na rua são tijolos que cheiram lar
A madrugada a nos luzir

Eu, meu par... teimamos em não interromper
Amada... assim julgada pelos risos madrigalistas
Brincamos na fonte... salpiscos de almíscar
Nós dois... cúmplices do que não se cronometra

Perde-se-á no caminho se tentar seguir nossos passos
Em passos descompassados gargalhadas brincam
Fugiram de ilhas e galopam em desafio
Explosão: somos pedacinhos... e ainda assim nos sentimos plenos!

3 comentários:

  1. Linda contrução!! Mas gostei msm foi da imagem!!! =D

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  2. Nadine, só agora vi o tempo que perdi de não apreciar as coisas que vc escreve, escrita gostosa, de muito conteudo, versos bem elaborados, com ritmo, tanto tempo sem te ler, que agora eu to perdido por aqui, fica aqui os meus parabéns, pq eu tenho que recuperar o tempo perdido... abraço

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  3. Helen: Obrigada! Sabes... és bem-vinda... sempre!
    Jair:
    Obrigada!
    Muito me encanta ser lida e sentida assim...
    Casa aberta... sempre fica o convite para o chá...
    Abraços!

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... Falta a sua pitada!...