terça-feira, 13 de outubro de 2009

VERSOS DO CINZA DO DIA


Dia cinza... e dedos quentes a digitar;
Palavras de camomila espargem;
Quisesse acalmar meu ser a gritar;

Pudera ver-te em minha vida, folhagem.


Incessante luta do pensamento...

Não, já não te esqueço... audaz tormento...


A insônia apontando você

E o coração aqui... tão dentro;

Resignado... perco-o sem buscar o porquê.


Sou fragmentos a bombear... o que se divide

Um dia nublado... e o não saber que envide...


Em linhas invisíveis desenho passos ;

Trilhas que segues de olhos fechados...

Tinjo monocromáticos erros crassos -

Colorir, modificar... adornar o encerrado...

As luzes se apagam... dormir, não poderia

Tateio lembranças do que poderia...


Sentir que será nosso esse chão multicor...

O relógio canta minha hora, caminho...
Camomila atua... sonífero de doce odor

Repouso dúvidas... você: cinza e sozinho.


Nômade de emoções atiradas ao vento
Residências longe da felicidade... sem rima final...

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