sexta-feira, 5 de junho de 2009

Ao Pardal


Cultiva rosas formosas... sem espinhos...
Canta suave... oferta-me o coração...
Derruba pedras... no bico, carinhos...
Escuta, conforta... sua alma é canção...



Gêiser de morna água...
Intrínseco... há fonte de calor...
Jatos d'água... carregam mágoa...
Expele lisura, ludibria se é dor.



Não sei escrever com tanto brilho, Pardal.
Não sei descortinar meu sentir com facilidade
Não sei o caminho até Pasárgada, Pardal.
Mas deixo-me ser guiada por sua vivacidade.




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