quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Tropeço no abismo

(Imagem retirada do Google)

Esbarro e hesito depois...
O depois é o entardecer,
O sol há muito se esconde,
As nuvens há tempos escurecem-se...

Fito o abismo e sou fitada...
Adesivada num buraco,
Adereço do abismo,
Abismada com o insondável...

Não sei se dói o pé ou o pesar...
Logo eu que não vejo no breu,
Apesar que há luz invisível,
Como há flores temporãs!...

10 comentários:

  1. Mais profundo que qualquer abismo, seu poema foi fundo!

    Beijo.

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  2. Flores temporãs! Ahhhh!
    Lindo! Lindo!

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  3. Ah, que coisa gostosa de ler... essas flores temporãs arremataram toda poesia do texto inteiro... menina, que lindo!!!
    Deixo um beijo delicado!

    ;*

    Álly

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  4. e que no fim, fundo desse abismo abstrato
    exista um jardim, um tapete de pétalas, pra amortecer a queda da alma.

    beijos cintilantes Nadine

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  5. Obrigada!... Lindos são seus olhos a me ler!... {assim-assim... no coletivo)!!!

    Beijos =)

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  6. Bravo, Nadine!
    Vou lhe deixar com a Graça Graúna:

    A pá lavra o abismo
    que vai de mim
    ao outro
    .

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  7. A escuridão faz a luz possível. E formam-se cores novas nos nossos olhos, se abrirmos outros olhos e não fecharmos o coração para o que virá.

    Beijos, querida!

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  8. Querida Nadine!
    Adoro a sua poesia, vem fundo em mim.
    Tem presente pra vc lá no meu blog, com carinho meu! Vai buscar, tá?

    Beijo lilás!

    Álly

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  9. Doi afinal é uma queda livre...
    livre como suas palavras..

    bjs
    Insana

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... Falta a sua pitada!...