... Às vezes finjo que não consigo abrir o vidro:
Só para vê-lo sorrir...
... E ambos com a sensação de dever cumprido!...
Poemas, críticas, resenhas, abuso de reticências, desabafos e versolivrismo e livreversismo...empadinhas com um único palmito... Ideias sufocadas...
terça-feira, 8 de novembro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Curta o curto XXXIII
Se eu não o vejo...
... Cego-me e o resto:
É monocromático diante do caleidoscópio do estar lado a lado...
... Cego-me e o resto:
É monocromático diante do caleidoscópio do estar lado a lado...
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Lenda Tua
(Imagem retirada do Google) |
Tu és corpo celeste e eu planta aquática...
Beijo delicadamente a água doce que toca seus pés;
Afago os cabelos lunares na imã-téria...
Tantas outras plantas... Mas eu tenho flor!..
Tu és todo tão... e eu quero ser tua...
Tu és luar... eu flor secular...
Rodeio n’água para alcançar-te;
Perfumo-me com brilhos que irradia...
... Sou vitória régia sem vencer... Sem reger!...
Ainda... não sei...
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Curta o curto XXXII
Quer ajuda?
Quero!Mas amanhã...
E hoje a ajuda veio, amanhã não...
... A culpa é de quem viveu o depois!
Porque é mais fácil culpar o outro,
Do que re-fazer...
Quero!Mas amanhã...
E hoje a ajuda veio, amanhã não...
... A culpa é de quem viveu o depois!
Porque é mais fácil culpar o outro,
Do que re-fazer...
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Curta o curto XXXI
Day after day é regador,
Já que amor é jardim...
Flor não é adorno de janela...
Tampouco fica [em] solitário à mesa...
Já que amor é jardim...
Flor não é adorno de janela...
Tampouco fica [em] solitário à mesa...
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Resenha: Um Artista da Fome - Franz Kafka
(Imagem retirada do Google) |
Enquanto meio de expressão e operação construtiva, o conto “Um Artista da Fome” é o indicado hoje. Franz Kafka soube, brilhantemente, trabalhar com imagens assumidas e recodificadas pelo discurso, originando um conjunto de elementos de apreensão muitas vezes difícil, dada a complexidade presente em sua obra.
Quando Franz Kafka expõe um jejuador profissional “trabalhando” e sendo admirado por algumas crianças:
“Maravilhando-se ante o homem pálido, de costelas salientes, que vestia justas calças negras e não tinha sequer uma cadeira, sentando-se na palha espalhada no chão (...) estendendo de vez (em quando) o braço através das grades, para que verificassem como estava magro” (KAFKA, 2007, p.3).
Deparamos-nos, neste trecho, com a descrição do estado físico em que se encontrava o jejuador, atendo-se ao uso de expressões adjetivadas: “homem pálido”, “costelas salientes”, “justas calças negras”, para exprimir e destacar a situação do mesmo, assim como a ideia de condição inferior, buscada por si próprio.
Kafka propõe até mesmo a desumanização do que, em uma visão exterior, seria humano, tanto é que coloca o jejuador em uma situação inferior, e porque não, animalesca, por ser portador de uma significação maior.
O ABSURDO na obra de Kafka ganha dimensões sensoriais e emocionais...
Recomendo!
Nadine Granad.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
"Ele" gosta desgostando...
(Imagem retirada do Google) |
"Ele" não gosta dos poemas dirigidos...
(que fatalmente capta...)
... Mas será que à direção não têm atalhos ou desvios?
Será que não é um pouco de tudo?
Ou uma das minhas pitadas que muito temperam?
"Ele" não gosta de manha...
... Mas eu gosto das manhãs ao seu lado...
Será que é manha querer todas as manhãs?
Ou uma das minhas crises de TPM?
(fatalmente capta!)
"Ele" não tem paciência...
... Mas eu espero... e quase uma vida...
(capta?)
Será que ele tem pressa para viver e não para me vi-ver?
Ou eu quem não sinto sua ubiquidade?
"Ele" não gosta de pessimismo...
... Mas a insegurança, por vezes, não é gasolina?
Será que o não saber e esperar que saiba é temer?
Ou eu sou covarde porque sou um não-saber?
(captura.)
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Curta o curto XXX
Engraçado como 5 minutos podem ser 30,
Como também podem ser 1...
... A saudade toma mais tempo...
O ausente consegue roubar, à distância, mais que 30 dos 5
- E eu não acho graça!
Como também podem ser 1...
... A saudade toma mais tempo...
O ausente consegue roubar, à distância, mais que 30 dos 5
- E eu não acho graça!
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Curta o curto XXIX
O mesmo bordão usado para mais de dois,
não deve passar de um mero borrão?
Ou um mesmo bordão - dito a terceira pessoa,
não deve passar a borracha por cima?!
não deve passar de um mero borrão?
Ou um mesmo bordão - dito a terceira pessoa,
não deve passar a borracha por cima?!
sábado, 9 de julho de 2011
Curta o curto XXVIII
Retiraram teu apêndice...
Poderiam igualmente retirar os primeiros capítulos
- Eu costuraria nova Introdução!
Poderiam igualmente retirar os primeiros capítulos
- Eu costuraria nova Introdução!
terça-feira, 5 de abril de 2011
Já que não corteja... gotejo
(Imagem retirada do Google) |
Somente a impressora fala...
As palavras acanham-se... o mundo e-muda...
Tanto sentir que implora meu grito,
- Lágrimas, diálogos, dias-longos!...
Mas não há, não há sem olhos abertos...
Cada qual sente como pode...
O sentido é não ter sentido para sentir...
E o que eu posso é escrever, mas não hoje!...
... A escrita longe aproxima... é perto, é perto...
E o que aproxima distancia...
Fogem-me o longe e o perto, tão breves!...
Papel impresso - imortalizam-se costuras!
* Perdi tanta coisa!... Leituras em breve ;)
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Indigente da Gentil Índia
(Foto por Flaviele Leite) |
Um corpo mola-encolhida,
Restos de canjica
- Amanhecida como os olhos
- Amarelecidas como os lábios...
O indigente dorme, dorme,
Tranquilidade ingênua,
Falso sono reparador,
Posição fetal é resgate...
Carros de índia-gente e:
Pronto! Um problema social a menos!...
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Curta o curto XXVI
Calça multicor, colete roxo - maravilha,
... e tênis apalhaçado!
Ela pode porque mora lá...
Eu não posso porque moro cá!
*Desculpem-me a longa ausência para comentar ;)
sábado, 29 de janeiro de 2011
Curta o curto XXV
O contador somou juros, taxas... ali-cotas...
Fez do imposto imposição justa-a-posta...
E pouco causo foi contaDO!
Fez do imposto imposição justa-a-posta...
E pouco causo foi contaDO!
sábado, 22 de janeiro de 2011
Sinto muito... sentires
(Imagem por Flaviele Leite) A espera é cochilo tenso, Dorme... não dorme... - E o embalar nem sempre é macio!... ... Desculpo-te por não ter culpa... ... E a semana são os meses abandonados, Passados escondidos em rachaduras, Em uma estrada ansiosa que você cimentou... Não, não lamente o que não pode, Lamente o que poderia, Lamente o MY-BE... Que eu lamento tudo ser como não gostaria... hoje... ... Eu quem me desculpo, Dez-culpo, diz-culpo... São pesos atados às pernas... Ando por/para-i(r)! |
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