quarta-feira, 23 de maio de 2018

Já não há olhos...

(Imagem retirada do site: https://www.fatosdesconhecidos.com.br)



O homem que já não a lia mais,
Alia-se ao cântico esquecido,
Sua voz já não ecoava,
Canções eram sussurros no estrangeiro...
Quanto mais sumia, mas eram apagadas,
E as lembranças que não ocorreram
Seguiam-na em tantas andanças,
Surgiam nas pegadas do hipotálamo...
Ah! Amor ao anil apagou-se,
Derradeiro sentimento assassino,
Ora a matava de fome,
Ora a trazia ao limbo...
Ficaste senil ou foste aquilo que (a) partiu!