Migalha branca... amarga!...
Como se o amargo fosse ruim,
Como se o branco fosse paz!...
Como se o amargo fosse ruim,
Como se o branco fosse paz!...
Percorro e deixo pequenos fragmentos;
Leves, o vento se encarrega;
Ao menos deseje segurar -
Ao menos deseje segurar -
Feche a palma em concha e absorve!...
Deglutida;
Compreendida!...
Ao menos assimile a migalha que lhe caiba...
Não fere migalhar...
Dói que não sintas falta;
Que não descortine...
O fragmento que deixo!...
E de migalha em migalha deixo pulsares...
Esvanece-se vida...
Fragmenta-se partículas oníricas...
... Partes de um todo inseguro!
Por vezes falta é vazio, uma página em branco sem escritos, um não ser, um não viver, um não mostrar...apenas um sentir de sentires desconhecidos e variantes de momentos...
ResponderExcluirMigalhas de nos são grandes pedaços de vidas e são sentidas e absorvidas por outros que se interessam por nos, mas cada qual pulsa dentro de si o fragmento que lhe cabe...
A falta passa sempre desapercebida quando a insegurança assume o controle...
Beijos muitos
Sidnei:
ResponderExcluirGostei de suas reflexões!...
A falta pode ser a ausência, não necessariamente a página em branco, 'da vida que não vivemos'... mas em decorrência das inconstâncias, do não sentir-se junto!... então é provável que a insegurança ande junto dela e não a camufle!...
"Migalhas de nós são grandes pedaços de vida" - Lindo! E concordo!...
Deixar pegadas... despejar gotas de vida por onde passamos!...
Obrigada!
Beijos!