... Olho para o piso próximo a pia...
conto quantos cantos tem cada quadrado...
... Não vejo como mania, vício ou vislumbre...
vejo como oportunidade de prestar atenção a pequenos detalhes
... Vejo uma formiga, caminha faceira... pequena, ligeira...
foge de pés desatentos
... Várias formigas pertubam, protestam...
uma formiga: sem manifestos, panelas em seus devidos lugares
... Ela sai por uma fresta, fico com a indignação de perdê-la...
assim perco meus cálculos, perco minha política, perco minha formiga
... Minha porque no instante que a vi livre, passei a ansiar aquela liberdade... sentimento humano verde, sentir sem sentido
... Ela partiu carregando minhas partes mais desejosas...
vontade de caminhar nos cantos dos pisos
A formiga carrega mais que seu próprio peso, poucas coisas podem afugentá-la e, mais que isso... tem a liberdade de ir pelos mil cantos que o "quadrado" pode ter...
ResponderExcluir...É realmente invejável sua postura, sua audácia, sua liberdade espacial!
Mas como nos diz... "sentimento humano verde"... ainda não nos amadureceu esse "sentir sem sentido"...
A busca pelos sentidos, pela ordenação - e pela liberdade nos será eternamente verde, buscá-las é nosso caminho, penso...
Lindo e profundo texto, Nadine!
Gi:
ResponderExcluirSerei repetitiva, mas é incrível como você consegue captar a essência de meus poemas/devaneios...haha...
E assim vamos... carregando cargas mais pesadas do que nós e buscando algo... além disso... desejo de transcender (agora sim ;) )
Obrigada! Abraços!
Eis...
ResponderExcluir...que o luto nada mais é...
...que a saudade de uma parte de si, n'outrem.
Sempre quis ficar na penumbra...
...talvez porque não gostasse de bradar assim, tão previsivelmente.
Os detalhes, estão lá!
Sabe-se que estão!
E é ele que se fomenta! Que leva pra si! E que o quer...como ninguém jamais quis! Não de nossa forma!
Somos meros pontos conscientes no Universo.
Seja uma consciência rústica como uma formiga e seu instinto...
...como uma complexa...
...bom seria se qualquer hora escolher entre os dois pudéssemos!
Governemo-nos!
(Pelo menos o sentir!)
Beijos princesa!
É... nada a dizer...
ResponderExcluirSó contemplar poesia que me cerca e que não é minha!
Abraços.